segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

domingo, 1 de fevereiro de 2009


Ser livre não é correr atrás de um sonho, mas sim realizá-lo.

Ser livre não é ficar olhando a vida passar, mas sim correr junto dela.

Ser livre é enfrentar cada desafio de prisão e fugir deles.

Ser livre é olhar para seu interior e dizer:Eu consegui, eu cheguei lá

sábado, 31 de janeiro de 2009


Quem sou eu?
Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo...


Quem sou eu? Eu vivo para saber. Interessante descoberta que passa o tempo todo pela experiência de ser e estar no mundo. Eu sou e me descubro ainda mais no que faço. Faço e me descubro ainda mais no que sou. Partes que se complementam.
O interessante é que a matriz de tudo é o "ser". É nele que a vida brota como fonte original. O ser confuso, precário, esboço imperfeito de uma perfeição querida, desejada, amada.
De vez em quando, eu me vejo no que os outros dizem e acham sobre mim. Uma manchete de jornal, um comentário na internet ou até mesmo um e-mail que chega com o poder de confidenciar impressões. É interessante. Tudo é mecanismo de descoberta. Para afirmar o que sou, mas também para confirmar o que não sou.
Há coisas que leio sobre mim que iluminam ainda mais as minhas opções, sobretudo quando dizem o absolutamente contrário do que sei sobre mim mesmo. Reduções simplistas, frases apressadas que são próprias dos dias em que vivemos.
O mundo e suas complexidades. As pessoas e suas necessidades de notícias, fatos novos, pessoas que se prestam a ocupar os espaços vazios, metáforas de almas que não buscam transcendências, mas que se aprisionam na imanência tortuosa do cotidiano. Tudo é vida a nos provocar reações.
Eu reajo. Fico feliz com o carinho que recebo, vozes ocultas que não publico, e faço das afrontas um ponto de recomeço. É neste equilíbrio que vou desvelando o que sou e o que ainda devo ser, pela força do aprimoramento.
Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo. Ou porque sou projetado melhor do que sou ou porque projetado pior. Não quero nenhum dos dois. Eu sei quem eu sou. Os outros me imaginam. Inevitável destino de ser humano, de estabelecer vínculos, cruzar olhares, estender as mãos, encurtar distâncias.
Somos vítimas, mas também vitimamos. Não estamos fora dos preconceitos do mundo. Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida. Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões. O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada. No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial. Regra simples, mas aprendizado duro.
Mas ninguém nos prometeu que seria fácil. Quem quiser fazer diferença na história da humanidade terá que ser purificado nesse processo. Sigamos juntos. Mesmo que não nos conheçamos. Sigamos, mas sem imaginar muito o que o outro é. A realidade ainda é base sólida do ser.

Autor: Pe.Fabio de Melo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Milagre

Posso crer que em minha vida.O milagre vai acontecer posso ver as promessas sendo liberadas sobre mim,sendo liberadas sobre mim.


Hoje o meu milagre vai chegarEu vou crer, não vou duvidar o preço que foi pago ali na cruz Me dá vitória nesta hora .


Tua morte, tua cruz, teu sangue derramado no calvário está selado, foi consumado eu Vivo, hoje livre do pecadoVivo as promessas dos milagres me dá vitória nesta hora.



Composição: André Valadão



domingo, 18 de janeiro de 2009


Poesia completa: "A Dança" de Pablo Neruda

Não te amo como se fosses a rosa de sal, topázio
Ou flechas de cravos que propagam o fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
Dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
E graças a teu amor vive escuro em meu corpo
O apertado aroma que ascendeu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
Te amo assim diretamente sem problemas nem orgulho:
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
Senão assim deste modo que não sou nem és,
Tão perto que tua mão sobre o meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

Antes de amar-te, amor, nada era meu:
Vacilei pelas ruas e as coisas.
Nada contava nem tinha nome.
O mundo era do ar que esperava
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se dependiam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo.
Caído, abandonado, decaído,
Tudo era inalianavelmente alheio.
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.

sábado, 17 de janeiro de 2009


“Sonho de PAZ”

JESUS veio e ensinou que o amor conduz à unidadeE que repartindo o pão, a paz se faz realidadeQue é preciso muito mais que um poema e um RefrãoÉ preciso que o homem abra o seu coração.

A paz que é tão sonhadaCantada em canções tão lindasSó chegará até nósQuando ouvirmos a voz do Senhor.
Há milhares de menores desprezados por aíE há crianças inocentes que não têm pra onde ir“Eu estou presente neles, é a mim que rejeitaisSe me negais vosso amor como quereis ter a paz”.

Se hoje fabricais bombas muitas armas e canhõesTanto mais duros e frios serão vossos coraçõesMas é tempo de mudança, de voltar para o SenhorE de se cantar com a vida que mais forte é o amor.




ACTO DE ENTREGA DOS JOVENS A MARIA
"Eis aí a tua Mãe!" (Jo, 19, 27)
É Jesus, ó Virgem Maria,que da cruznos quer confiar a Ti,não para atenuar,mas para confirmaro seu papel exclusivo de Salvador do mundo.Se no discípulo João,te foram entregues todos os filhos da Igreja,Tanto mais me apraz ver confiados a Ti, ó Maria,os jovens do mundo.A Ti, doce Mãe,cuja protecção eu sempre experimentei,os entrego, novamente, nesta tarde.Todos, sob o teu manto,procuram refúgiona tua protecção.Tu, Mãe da divina graça,fá-los brilhar com a beleza de Cristo!São os jovens deste século,que na aurora do novo milénio,vivem ainda os tormentos derivados do pecado,do ódio, da violência,do terrorismo e da guerra.Mas são também os jovens para os quaisa Igreja olha com confiança,na consciência de que,com a ajuda da graça de Deus,conseguirão acreditar e vivercomo testemunhas do Evangelhono hoje da história.Ó Maria,ajuda-os a responder à sua vocação.Guia-os para o conhecimento do amor verdadeiroe abençoa os seus afectos.Ajuda-os no momento do sofrimento.Torna-os anunciadores intrépidosda saudação de Cristono dia de Páscoa: a Paz esteja convosco!Com eles, também eu me confiomais uma vez a Tie, com afecto confiante, te repito: Totus tuus ego sum!Eu sou todo teu!E também cada um delesTe grite comigo: Totus tuus!Totus tuus!Amen.
João Paulo II - 2003
Fonte http://www.vatican.va/